Pov. Bella
''Corria entre as arvores de uma bela campina, estava sendo perseguida por um bell'uomo. Ele usava um smoking. Dava para ver que tinha um corpo bastante definido,mas eu não conseguia ver seu rosto, somente seus olhos. Grande olhos verdes-esmeraldas.
- Bella…Bella…- ele me chamava.
Sorri. Por que eu estava sorrindo para um estranho?
- Você nunca irá me pegar!-cantarolei. Corri na minha velocidade vampiresca.
- É o que veremos- gritou ele. Correndo na mesma velocidade que eu. Então quer dizer que ele é um vampiro?!
Quando adentramos ao centro da campina, ela estava toda decorada para o nosso… Casamento?
Fui abraçada por trás e rodopiada no ar, comecei a rir descontrolavelmente, mas feliz.
Quando fui posta no chão, me virei para frente, sem conseguir ver o rosto dele, enlacei seu pescoço com meus braços, enquanto ele colocava suas mãos em minha cintura.
- Eu te amo- disse ele.
- Eu também te amo E…''
(…)
- Bella… Bella… MERDA BELLA ACORDA!
'' Saco!!!''
- O que você quer Damon? - coloquei um travesseiro no meu rosto. Ele sempre me acorda dessa ''linda'' maneira.
- Quero uma aposta bruxinha! - ele falou cínico.
- Cai fora Damon, estou com sono!
- Você não precisa dormir, só quando quiser…
- Ou seja, eu quero.
- Mas não está com sono.
- VASA DAQUI DAMON - Levantei e parei na frente dele. - ou aquela garrafa do seu whisky bourbon - levantei o whisky, que estava no canto do meu quarto, com pensamento. - vai parar no chão e os cacos dela, no seu miserável coração!
- O QUE? VOCÊ NÃO OUSARIA FAZER ISSO!!!- afirmou desesperado.
- Quer pagar para ver?- dei o meu sorrio cínico.
- Damon deixa ela em paz, ela não vai querer participa do seu plano diabólico. - Disse ''Santo Stefan''.
Comecei a rir igual uma retardada
- Damon, ainda não desistiu disse papo de querer sair do castelo novamente? Esqueceu que ainda faltam 250 anos para sairmos do nosso… Sei lá qual castigo.
- Qual é gente -falou animado -, dois vampiros por inteiro, e uma metade bruxa e metade vampira soltos no mundo… Tem coisa melhor do que isso?- pergunto/respondeu, depois do seu ''pequeno'' surto de bipolaridade.
- Ninguém ira sair do castelo sem a permissão de Aro..Vocês parecem crianças brigando por causa de namoradinhos. - Jane parou na porta. - Bellinha, Aro quer conversar com você.
- NÃO ME CHAMA DE BELLINHA!!!!! Bellinha é nome de cachorro- choraminguei. Os tres riram.
Depois de expulsar os dois '' encostos'' do meu quarto e convidei Jane para entrar. Ela sentou na cama e ficou me encarando com… Admiração?
- O quê? - perguntei confusa.
- É incrível sua capacidade de conseguir controlar tudo sem reclamar, você sabe… Você é a mais forte de todos daqui e parece que você nem liga, você podia mandar o Damon pro quinto dos infernos num piscar dos olhos e não faz… - ela falava como se eu fosse um retardada, mas completamente admirada.
Suspirei.
- Nunca quiz ser poderosa.- disse, entrando dentro do banheiro.
- Sorte sua Anthony que Damon e Stephan mataram você, sorte sua!- falou para o nada, suspirando raivosa.
Rosnei.
Porque você tinha que me lembrar dessa historia, Jane. POR QUE?
Antes de verbalizar meus pensamentos, me troquei colocando o meu básico: meu vestido preto e curto, com flores cinzas escuras, minha meia calça preta, um salto alto também preto, minha capa dos Volturis, que ia até meu calcanhar,e deixei meu cabelo solto e liso.
- esqueceu da maquiagem - avisou-me Jane, deitando na minha cama. NA MINHA CAMA!
- Folgada!- sussurrei. Ela riu.
Passei um pouco de sombra clara com delineador forte com um batom não muito marcante.
(…)
Enquanto iamos em direção a sala do trono, encontramos Alec, Damon e Stefan conversando ( pra falar a verdade, Alec e Damon conversando, o Stephan parecia uma hiena de tanto rir).
- O que meus irmãos conversam tanto?- perguntei enquanto me aproximava.
Eles viram pra nos ver.
- Nada - Respondeu-me Alec. - só estavamos planejando nossa ''saida'' para uma boate que abriu ontem.
Suspirei. Esses meninos não vão mudar nunca.
- I miei amores, vocês se esqueceram de ultima vez?
Eles suspiraram, Stefan bufou.
- Como esquecer?- perguntaram Damon e Alec ao mesmo tempo.- Aquela morena era muito gostosa.
- E eu que diga!- disse Alec- Aquela loira era muito mais gostosa!
Eu e Jane nos entreolhamos e suspiramos.
- Alec- Gritamos juntas-, você pegou uma morena e você, Damon- apontamos juntas para ele-, pegou uma ruiva.
Eles enrugaram a testa e colocaram a mão no queixo.
- Serio?- perguntaram juntos.
Jane fuzilou os dois com o olhar, eu suspirei cansada.
- É!- falamos.
Jane deu um soco no ombro de Alec. Eu dei um tapa BEM forte na cabeça de Damon.
- AU!- reclamaram. Stefan ria que nem um louco.
- Quer apanhar também?- perguntamos. Serio, isso esta ficando muito bizarro.
- Não,não,não…- respondeu desesperado.
- Bom mesmo!- falamos juntas de novo. Dessa vez, Jane e eu nos olhamos, serias, mas depois de, mais ou menos, meio minuto, caímos na gargalhada.
- Esta bem, esta bem- disse Stefan, depois de uma troca de olhares, um tanto quanto duvidosas, com Damon e Alec, que parecia dois " responsáveis " olhando para um criança que fez besteira ( até parece )-, acho melhor irmos, papai deve estar nos esperando.
Damon bufou.
- Com certeza.- falou irônico- Ele deve estar sentido falta das " suas jóias raras"- completou, apontando para mim, ele e Stefan.
Suspirei.
Esse era o real motivo pelo qual nosso pai nos mimava. Ele queria, a quase toda hora, nossos poderes.
- Acho melhor irmos- disse cansada.
(…)
- O que quer meu pai? - perguntei, assim que entrei na sala do trono.
- Isabella, minha querida venha, sente-se aqui - ele apontou para o trono de Marcus.
Enquanto sentava-me no trono, perguntei:
- O que Damon pediu para o senhor me convencer?- perguntei desconfiada
- Você só sabe falar dele não é? - ele perguntou rindo.
- Ele é o único que… Sei lá… Causa problemas? - perguntei como se fosse meio obvio. - Eu não vou sair rodando o mundo com ele, nem precisa tentar me convencer.
- Não é nada disso.
Olhei desconfiada
- Então…
Ele suspirou.
- Bella, você e seus irmãos vão morar em Forks!
Paralisei.
Meu pai, Vendo meu estado, se calou.
- Aro- chamou-o Caius.- É melhor você prosseguir. Ela poderá reagir melhor quando souber de tudo.
Meu pai suspirou.
- É.- concordou desesperado- Bella, minha filha… Damon acordou mais cedo do que o normal, as três da manhã… Ele foi direto para meu quarto… No começo, achei que era para perturba-me, como de costume, mas não - suspirou - … Ele estava serio… Disse-me que sonhou com Sulpicia. - Tânia, minha madrasta, mãe biológica de Damon e Stefan, atual esposa do meu pai, estava em seu trono ( que ficava a direita e a dois passos atrás do de meu pai ), rosnou - E quer procura-la.
'' Indiquei que ele começa-se a procurar por ela em Forks, cidade onde nos conhecemos e aonde ela e você nasceram''
- Sei que você não quer encontra-la, mas seus irmãos, principalmente Damon, querem isso.
Depois de, o que me pareceu um longo tempo, reagi.
- O QUÊ?
Pov. Edward.
“Corri entre as árvores de uma bela campina. Segui os passos apressados de uma bella ragazza. Ela usava um vestido tomara que caia longo e branco. Ele tinha uma faixa vermelha-sangue colocada gentilmente em baixo de seu busto.
- Be…, Be... – chamei-a.
Ela colocou a cabeça sobre o ombro, deixando a vista metade de seu rosto. Eu não consegui ver nada. A única coisa que era visível para mim, era seus olhos. Grandes olhos castanho-esverdeados.
- Você nunca ira me pegar!- cantarolou ela, correndo numa velocidade inumana. Como ela conseguia correr desse jeito?
Sorri. Por que eu estava sorrindo para essa garota?
- É o que veremos!- gritei, correndo na mesma velocidade que ela... O que estava acontecendo comigo?
Quando adentramos o centro da campina, consegui ver, claramente, a decoração de nosso... Casamento?
Quando a alcancei, abracei-a por trás e rodopiei-a no ar. Ela ria descontroladamente, mas era perceptível a sua felicidade.
Coloquei-a no chão, virando-a de frente para mim, a mesma enlaçou seus braços em meu pescoço. Minhas mãos foram para sua cintura.
- Eu te amo!- disse.
- Eu também te amo Edward!- disse-me.”
- ENTÃO VÁ EMBORA. - gritou Zach, meu padrasto.
Suspirei.
Virei-me na cama e coloquei meu travesseiro em cima da minha cabeça. Quem era aquela garota? Por que eu disse que a amava?
- QUER QUE EU VÁ EMBORA? EU VOU EMBORA! MAS DEPOIS NÃO VEM CHORAMINGAR, DIZENDO QUE ME QUER DE VOLTA. EU NUNCA VOU VOLTAR PARA VOCÊ! – gritou minha mãe, Esme. Desde que ela e Zach se casaram, eu acordo toda manhã ouvindo os gritos desses dois.
Desisti de tentar dormir. Levantei e caminhei em direção ao meu banheiro (agradeço por ter um só meu.)
Zach riu... O que ele vai aprontar?
- Mas é claro que você vai voltar. Uma CADELA não sabe viver sem os mimos do seu dono.
Viiish…
- 05, 04, 03, 02, 01... - sussurrei.
CRAK.
Era o, se não me engano, décimo tapa que Zach leverá de minha mãe (se foi no rosto, é centésimo.)
Rolei os olhos. Em briga de marido e mulher, não se mete a colher ( já desisti de salvar o casamento deles.)
(...)
- Essa é a ultima vez que atento esse seu pedido, Edward!- disse-me Esme pela décima vez.
Sorri.
- Tudo bem, dona Esme. - depositei um beijo em sua testa- Tenho que ir. – completei enquanto caminhava em direção ao meu carro (um Volvo XC60 preto).
Logo que entrei, dei duas buzinas de “despedida”. Depois só consegui ouvir minha mãe mandando-me tomar cuidado, antes de sair cantando pneus.
(...)
Cheguei ao purgatório (leia-se: escola) em, mais ou menos, quinze minutos. Essa é a pior coisa de se morar em cidade pequena: tudo é MUITO perto.
Estacionei na mesma vaga de sempre (no meio do estacionamento.). Desci, já retirando os meus óculos Aviadores, os colocando na cola da minha camisa.
De repente, fui empurrando e prensado contra meu carro. Quem é o infeliz que esta ME fazendo arranhar a pintura do MEU CARRO?
Estava prontinho para mandar o verme para o inferno quando ergui meu olhar. Depois de ver quem era EU me mandei para o inferno.
Ela usava uma roupa estilo roqueira-rebelde, deixando-a com o ar muito sexy (Oh tentação). Seus cabelos eram longos e estavam ondulados. Eles eram de uma cor muito diferente, eram da mistura perfeita de castanho-avermelhado com preto. Sua mão estava em meu peito, me mantendo prensado contra meu carro, era inevitável não sentir uma corrente elétrica passar da mão dela para meu corpo. O mais estranho (na verdade, assustador), eram seus olhos. Grandes olhos castanho-esverdeados. Os mesmos olhos dos meus sonhos. Eram hipnotizantes.
- Quem é você?- perguntou-me ela. Meu Deus, que voz é essa?
- Edward Anthony Masen. – respondi. O que ela me pergunto?
Ela pareceu prender a respiração. Por que ela prendeu a respiração?
- Quantos anos você tem? – esta bem, já chega. Isso aqui virou interrogatório?
O mais estranho, é que não consigo parar, tinha que responde-la... Por que tinha que responde-la?
- 17 anos.
Ela suspirou aliviada... O que?
- Onde você mora? Com quem você mora?
- Me mudei de Montreal, Canadá, para Forks há, mais ou menos, um ano. Moro com minha mãe e meu padrasto.
- Onde esta seu pai?- perguntou-me.
Lagrimas encheram-me os olhos, embaçando a minha visão.
- Morto.
Ela sorriu fraco. Seu olhar era carregado de dor e... Saudades? Saudades de quem?
De repente, ela ficou seria. Seu olhar, agora, era de esperança. Esperança de que?
- Você me conhece?P
Rodei minha mente, relembrei, praticamente, toda a minha vida, mas não encontrei nenhum vestígio dela.
- Não!
Ela sorriu triste, deixo transparecer um pouco de magoa em seu olhar, mas logo se recompôs, voltando a ficar seria.
- Você vai esquecer-se dessa conversa- disse fria. Com olhar gélido, ela continuou- E não vai lembrar-se de ter me visto... Sou uma desconhecida para você – completou fria e triste.
- Eu vou esquecer-me dessa conversa. Não vou lembrar-me do seu rosto... Você é uma desconhecida para mim.
Eu não sei explicar, mas nunca me senti tão... Tão... Tão FRACO em disser essas coisas a ela... Era como se eu não quisesse me esquecer dela.
Ela sorri.
Sinto um vento forte passar na minha frente, me causado arrepios.
Sai do meu... Meu... Peraí. O que eu estou fazendo parado no meio do estacionamento?
Minha mente estava trabalhando a mil... Eu me sentia vazio... Sozinho... Por que eu me sentia assim?
Balancei a cabeça, ignorando (por hora.), e entrei na escola.DROGA! Tenho Geografia agora, af.
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